Mercedes domina a temporada de 2014 |
A
temporada de 2014 da Fórmula 1 será lembrada como a que trouxe grande mudança
no regulamento da categoria e também pelo impressionante domínio da equipe
Mercedes neste início, onde nas cinco provas disputadas anotou todas as poles e
vitórias possíveis.
Hamilton
e Rosberg brigam ponto a ponto pela liderança do campeonato de pilotos, o
inglês com a vitória em Barcelona – a quarta seguida – chegou aos 100 pontos, o
alemão está com 97.
Evidente
que Hamilton é mais talentoso e rápido que Rosberg e isso tem se mostrado nesta
temporada. Nico aproveitou a primeira corrida, na Austrália, em que Hamilton
teve que abandonar por problemas no motor para vencer. Nas demais provas ficou sempre
em segundo, acompanhando Lewis, soberano e agora líder do mundial.
Barcelona
foi uma corrida incrível para a Mercedes, em que foi possível perceber
nitidamente que as demais equipes estão a um abismo de distância. Daniel
Ricciardo da Red Bull que completou o pódio ficou 49 segundos atrás das flechas
de prata.
Hamilton
e Rosberg deram uma volta em Raikkonen o sétimo colocado, ou seja, eles apenas
não colocaram um volta em 4 pilotos. Fato impressionante!
Mas
em toda a historia da categoria já houve equipes com domínio intenso durante a
temporada, o que a Mercedes certamente deve impor em 2014.
Confira
a lista dos carros imbatíveis:
Lotus-Climax 1963
Tendo
como piloto o lendário Jim Clark, a Lotus venceu o campeonato de maneira
soberana, ganhando 7 das 10 corridas
disputadas naquele ano. Sendo derrotada apenas nas pistas de Monaco (vitória de
Graham Hill da BRM), Nurburgring (John Sturtees da Ferrari) e Watinks Glen
(nova vitória de Graham Hill).
O
campeão daquele ano foi Jim Clark, que venceu as 7 provas pela equipe.
Na
época não havia a disputa do título de construtores, mas se houvesse sem dúvidas
a Lotus-Climax levaria o título.
Lotus-Climax 1963 |
McLaren-TAG 1984
A
McLaren de 1984 reunia o bicampeão Niki Lauda, já no final de sua carreira e o francês
recém chegado da equipe Renault Alain Prost.
A
equipe de Woking venceu 12 das 16 corridas disputadas naquela temporada,
marcando ao todo 143,5 pontos, contra 57,5 da Ferrari segunda colocada no
mundial de construtores.
Essa
temporada ainda marcou a menor diferença de pontos que decidiu um campeonato de
pilotos, 72 pontos para o campeão Niki Lauda contra 71,5 do vice-campeão Alain
Prost.
McLaren-Tag 1984
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McLaren-Honda 1988
Em
1988 a McLaren trazia duas novidades: A primeira com a chegada da grande
“promessa” Ayrton Senna que vinha da Lotus. A segunda pelo início da parceria
de 5 anos firmada com japoneses da Honda para o fornecimento dos motores.
O
resultado foi incrível, a equipe venceu simplesmente 15 das 16 corridas, sendo
“derrotada” apenas pela Ferrari de Gerhard Berger em Monza.
O
campeonato de construtores foi vencido com 199 pontos, contra 65 da vice-campeã
Ferrari.
Ayrton
Senna levou aquele campeonato com 90 pontos 3 a mais que Alan Prost, então
vice-campeão.
McLaren-Honda 1988 |
McLaren-Honda 1989
Acabou
a temporada de 1988 e começou a de 1989. Mas não parecia bem isso. A equipe da
McLaren continuou a colecionar vitórias, desta vez foram 10 em 16 corridas.
O
domínio resultou em novo título de construtores com 141 pontos anotados. A
Williams, como o emergente motor Renault, foi segunda colocada com 77 pontos.
O
título de pilotos dessa vez ficou com Alain Prost, após uma batida questionável
e com a posterior desclassificação de Senna após o GP de Suzuka.
Williams-Renault 1992
Confirmando
as expectativas do final do ano de 1991, quando encerrou a temporada em alta comparada
à McLaren que fora campeã, a Williams-Renault FW 14-B não deu chances as suas
concorrentes.
O
bólido era dotado dos inovadores eficientes controle de tração e suspensão
ativa controlada por computador, e ainda contava com um potente e confiável motor
V10 superior ao V12 da Honda da rival McLaren. Naquele ano, os carros da equipe
de Grove foram batizados por Ayrton Senna como os “carros de outro planeta”,
devido sua superioridade notável.
A
equipe venceu 10 das 16 corridas, anotando ao final da temporada 164 pontos.
Nigel
Mansel conseguiu seu único campeonato com 9 vitórias e 108 pontos conquistados,
quase o dobro do segundo colocado e companheiro de equipe Riccardo Patrese que
ficou com 56.
Williams-Renault 1993
A
temporada de 1993 começou com novidades para na equipe de Frank Williams, com a
saída de Mansell para a Fórmula Indy e o retorno de Alain Prost para a categoria,
após um ano sabático quando foi demitido da Ferrari durante a temporada de 1991.
Contando
com a base vencedora do carro anterior, a Williams dominou a temporada com 10
vitórias nas 16 provas disputadas, anotando 168 pontos, o dobro da McLaren
segunda colocada.
Alain
Prost ganhou seu quarto título com 7 vitórias e se aposentou da Fórmula 1.
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Benetton-Renault 1995
Coroando
a boa temporada da equipe em 1994, ainda correndo com motores Ford, a Benetton
fechou contrato para fornecimento de propulsores com a Renault, formando um
grande conjunto carro-motor em busca de seu primeiro título de construtores.
E
equipe passeou na temporada, com um Michael Schumacher preciso e um Johnny Herbert
competente a equipe logrou 11 vitórias em 17 grandes prêmios, levando seu único
campeonato de construtores com 147 pontos.
Michael
Schumacher ganhou seu segundo título com 109 pontos anotados.
Williams- Renault 1996
Após
a derrota no campeonato de 1995, a Williams se aproveitou da saída de
Schumacher da Benetton para a Ferrari, que estava em reformulação, para ser
campeã sem qualquer dificuldade.
A
dupla de pilotos Damon Hill e Jacques Villeneuve venceram 12 das 16 provas
disputas naquela temporada.
No
fim do ano o saldo foi de 175 pontos, contra 70 da Ferrari, número que traduzem
a superioridade da equipe naquela temporada.
Damon
Hill ganhou seu título com 8 vitórias e 97 pontos somados.
Ferrari 2002
Após
sair da fila de títulos de construtores em 1999, que já durava 16 anos, a
Ferrari teve uma temporada de 2002 impecável, com um domínio impressionante.
Com
Schumacher completando as 17 provas da temporada e Barrichello 12, o F2002
venceu 15 dos 17 grandes prêmios do ano, sendo coroada como a grande campeã com
incríveis 221 pontos, tendo a Williams-BMW como segunda colocada com 92 pontos.
Michael
Schumacher venceu 11 provas, sagrando-se pentacampeão com 144 pontos, exatamente
o dobro de Barrichello vice-campeão naquela temporada.
Ferrari 2004
Após
uma temporada de 2003 apertada, a Ferrari voltou novamente a dominar a Fórmula
1, não dando chances para suas maiores concorrentes Williams, McLaren e Renault
que juntas conseguiram apenas 3 vitórias.
Com
15 vitórias nas 18 provas disputadas naquela temporada, a Ferrari conquistou
incríveis 262 pontos, contando com 8 dobradinhas.
Michael
Schumacher conquistou seu sétimo e último título com 13 vitórias e 148 pontos
conquistados contra 114 de Barrichello vice-campeão naquele ano.
Red Bull-Renault 2011
Após
um dos títulos mais disputados da história na temporada de 2010 em que seus
dois pilotos o disputaram até a última corrida, a Red Bull venceu de forma tranquila
a temporada de 2011.
Com
12 vitórias em 19 provas disputadas a equipe levou seu segundo título de construtores
com 650 pontos, soma alcançada graças ao novo sistema de pontuação adotado pela
Fórmula 1.
Sebastian
Vettel foi bicampeão com 11 vitórias e 392 pontos, 122 a mais que Jenson Button
o vice-campeão daquela temporada.
Red Bull 2013
Na
temporada de 2013 a Red Bull começou de forma competitiva, mas nada de domínio
pleno. Até a décima corrida tinha vencido 4 corridas, Mercedes 3, Ferrari 2 e
Lotus 1, o que revelava um campeonato mais disputado.
Foi
daí que começou o impressionante domínio de Vettel na temporada, que venceu na
sequencia 8 grandes prêmios (Bélgica, Itália, Cingapura, Correia do Sul, Japão,
Índia, Emirados Árabes, Estados Unidos e Brasil), estabelecendo seu
tetracampeonato como piloto e de construtores para a equipe que ao final da
temporada venceu 13 das 19 provas disputadas.
A
Red Bull somou 596 pontos contra 360 da Mercedes vice-campeã.